sábado, 16 de novembro de 2013
Série THELEMA - "Faze o que tu queres será o todo da Lei."
sábado, 5 de janeiro de 2013
Ritual do Pentagrama (Banimento):Magia Branca.
Este ritual foi desenvolvido pela Ordem de S.L. Mac Gregor Mathers, a Goldem Dawn (aurora dourada), que por sua vez, é praticado pelo aspirante para protegê-lo através da cruz cabalística, e promove o seu contato com o eu superior. Ao mantrar os Nomes Divinos, deve-se sentir vibrar o corpo pôr inteiro, emitindo assim o som pelos confins do universo. Praticando o ritual para banir, ele terá o propósito de eliminar os pensamentos obsedantes e perturbadores que possam interferir nos feitos mágicos do praticante, ao invocar seu objetivo será trazer as forças dos arcanjos para a protecção do invocativo (ao "invocar" estará trazendo as forças para dentro de si, ao contrário de "evocar", pois esta prática é feita para manifestar as forças externamente). O ritual também pode ser mentalizado, utilizando assim as práticas de concentração, para fazê-lo procure uma posição bastante cômoda ou utilize seu Asana (postura) preferido, mentalize-se de pé e comece a executar o ritual mentalmente imaginando os pentagramas como estrelas flamejantes, e no final a imagem a ser vislumbrada é de um círculo de fogo e, a sua volta, em cada quadrante os pentagramas flamejando.
O RITUAL
Voltando-se para o leste, com o dedo indicador, toque a testa dizendo: ATHE (a ti); Em seguida toque o centro do peito e diga: MALKUTH (o reino); Tocando então o ombro direito diga: VE-GEBURAH (a força); Prossiga tocando o ombro esquerdo dizendo: VE-GEDULAH (e a glória); Juntando as mãos sobre o peito diga: LE OLAM ÁMEN (para sempre, amém ). Mentalize a flor de lótus no centro de seu peito ao fazer a cruz cabalística. Enquanto executa os gestos, o praticante deverá concentrar-se em visualizar fortemente uma linha de luz branca que traçará do alto da cabeça até o plexo solar, e dali até os pés, representando MALKUTH. Ele também deverá visualizar uma linha de luz vinda do seu ombro direito até o seu ombro esquerdo, enquanto pronuncia VE-GEBURAH e VE-GEDULAH, desenhando assim uma "cruz " em seu corpo. O praticante deverá também visualizar uma rosa no centro de seu peito ao mantrar a palavra LE OLAHN AMEN, completando assim a primeira parte do ritual, a chamada cruz cabalística.
TRAÇANDO O PENTAGRAMA
Sua figura terá que ser traçada no ar mantendo o seu braço direito erguido juntamente com o dedo indicador ou com seu bastão. Começando pela ponta representada pelo elemento terra terminado no mesmo local de início. Pentagrama da Terra Invocando e Banindo.
OS QUADRANTES
Ponha-se de frente para o Oriente (leste), trace o primeiro pentagrama tomando uma respiração e concentração profunda, aponte o dedo indicador para o centro do mesmo e pronuncie o nome YHVEH ( pronuncia-se: YOD-HE-VAU-HE ) mantrado; Mantenha o dedo apontado para o centro do primeiro pentagrama, e vire-se para o Sul (a sua direita) repita o processo e mantre ADONAY; (pronuncia-se como se lê). Como da primeira vez, volte-se para o Ocidente (oeste) repetindo o mesmo processo, mas mantrando, agora, EHEIHE( pronuncia-se como se lê) Virando-se a sua direita novamente ( Norte ) repita o mesmo processo e mantre AGLA (pronuncia-se como se lê )
INVOCANDO OS ARCANJOS
Voltando-se para o ponto inicial, estenda ambos os braços (em forma de uma cruz) e diga fervorosamente: A minha frente RAPHAEL Atrás de mim GABRIEL A minha direita MICHAEL A minha esquerda AURIEL, A MINHA VOLTA FLAMEJAM OS PENTAGRAMAS (concentre-se e visualize os pentagramas que desenhou no ar, cada qual em seu quadrante, flamejando) E NA COLUNA DO CENTRO ENCONTRA-SE O ESPLENDOR DE SEIS RAIOS (agora, mentalize um hexagrama dourado no centro de seu peito).
FINALIZANDO O RITUAL
Voltando-se para o leste, com o dedo indicador, toque a testa dizendo: ATHE (a ti); Em seguida toque o centro do peito e diga: MALKUTH (o reino); Tocando então o ombro direito diga: VE-GEBURAH (a força); Prossiga tocando o ombro esquerdo dizendo: VE-GEDULAH (e a glória); Juntando as mãos sobre o peito diga: LE OLAM ÁMEN (para sempre amém). Mentalize a flor de lótus no centro de seu peito ao fazer a cruz cabalística. Enquanto executa os gestos, o praticante deverá concentrar-se em visualizar fortemente uma linha de luz branca que traçará do alto da cabeça até o plexo solar, e dali até os pés, representando MALKUTH. Ele também deverá visualizar uma linha de luz vinda do seu ombro direito até o seu ombro esquerdo, enquanto pronuncia VE-GEBURAH e VE-GEDULAH, desenhando assim uma "cruz " em seu corpo. O praticante deverá também visualizar uma rosa no centro de seu peito ao mantrar a palavra LE OLAHN AMEN, completando assim a primeira parte do ritual, a chamada cruz cabalística.
sábado, 21 de abril de 2012
Grimórios
A palavra portuguesa "engrimanço" (ou ingrimanço) tem o sentido de confusão no falar, linguagem arrevesada, artimanha. Viria do francês arcaico “ingremance" ou (ingromance), de mesmo sentido, sendo considerada alteração ou deformação de nigromancia, feitiçaria.
Quanto à etimologia, bem poderia ser uma mistura dos dois vocábulos...
A maior coleção de grimórios que se conhece, são manuscritos sobre pergaminho, do acervo da Biblioteca do Arsenal, em Paris. Estes manuscritos têm sido copiados pelos historiadores e estudantes de bruxaria, principalmente do século XIX em diante.
Os grimórios que circularam durante a Idade Média, geralmente eram livrinhos cheios de ilustrações simbólicas, mas que continham prescrições e ladainhas satânicas.
Na sua maioria, datam do século XVI ao XVIII, embora os seus compiladores afirmassem (e jurassem, se preciso fosse) que os seus conteúdos se baseavam em textos muito arcaicos, de preferência hebraicos, caldaicos ou egípcios...
Bem... Não pretendo entrar no mérito da questão, pois algumas seitas ocultistas bem conhecidas, usam muita coisa "emprestada" dos velhos grimórios medievais.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Bruxaria tradicional para iniciantes
Um xamã ou sacerdote, por exemplo, podia receber uma iniciação dentro de determinado culto onde se previa a ignição de um poder que ocorria ou florescia naturalmente em algumas pessoas e que, não necessariamente, pertenciam ao culto em questão, ou ainda, não estavam em posição de receber este reconhecimento sacerdotal.
Traduzindo isto para uma linguagem moderna, podemos dizer que um padre possui poder de abençoar conferido a ele através um corpo maior de sacerdotes que volta ao tempo na figura de um padre fundador, presumivelmente alguém que possuía este magnífico poder. Por outro lado, outras pessoas também possuem este poder sem a necessidade de uma ordenação ou filiação, bem como outros dons que não seriam significativos ou aceitáveis a um padre. Um sacerdote de uma religião é feito através de um processo de transmissão horizontal, humana.
Um bruxo, por uma transmissão vertical, direta e espiritual/sobrenatural. O Bruxo não precisa de aprovação de seus pares e não precisa sequer trabalhar em grupo, quando o faz, juramentos sagrados são feitos para preservação de um vínculo de absoluta confiança e grandeza gerada pelo amor fraternal – um reconhecimento de humildade perante os Mistérios, dos quais ninguém é portador absoluto. Estes pactos nada têm a ver com um ‘poder bruxo’ transmitido, pois isto é algo que nasce com a pessoa, e no máximo, criam uma sintonia com aquela trabalhada por uma determinada ‘linhagem’.